terça-feira, 19 de maio de 2009

E não é verdade?

"Lembre-se sempre: seja o que for que eu lhe disser, você pode aceitar de duas maneiras. Você pode aceitar simplesmente baseado em minha autoridade - porque se eu disse assim, então deve ser verdade - aí você vai padecer, você não irá crescer.
Qualquer coisa que eu disser, escute, tente entender, implemente em sua vida, veja como funciona, e aí sim chegue às suas próprias conclusões. Elas podem ser as mesmas, e podem não ser. Elas nunca podem ser exatamente as mesmas porque você tem uma personalidade diferente, um ser único.
Qualquer coisa que eu estiver dizendo, é próprio a mim. Está profundamente enraizado em mim. Você pode chegar a conclusões semelhantes, mas elas não podem ser exatamente as mesmas. Assim, não faça com que minhas conclusões sejam as suas conclusões. Você deve tentar me entender, você deve tentar aprender, mas você não deve acumular os conhecimentos meus, você não deve acumular as minhas conclusões. 
Dessa forma, o seu corpo-mente irá crescer."
"A minha mensagem não é uma doutrina, não é uma filosofia. A minha mensagem é uma certa alquimia, uma ciência da transformação"

Osho

sábado, 16 de maio de 2009

Flor atrai flor, pedra atrai pedra!

Somente uma pessoa amorosa – alguém que já esteja amando – pode encontrar o(a) companheiro(a) certo.

Esta é a minha observação: se você é infeliz, encontrará alguém que também é infeliz. Pessoas infelizes são atraídas por pessoas infelizes. E isso é bom, é natural. É bom que as pessoas infelizes não se atraiam por pessoas felizes; caso contrário iriam destruir sua felicidade. É perfeitamente certo.

Somente pessoas felizes se atraem por pessoas felizes.

O igual atrai o igual. Pessoas inteligentes são atraídas por pessoas inteligentes; pessoas estúpidas são atraídas por pessoas estúpidas.

Você conhece pessoas do mesmo plano. Então, a primeira coisa a lembrar é: um relacionamento está destinado a ser amargo quando nasce da infelicidade. Seja primeiro feliz, alegre, celebrante, e então você encontrará uma outra alma celebrante, e aí será um encontro de duas almas dançantes e uma grande dança nascerá dali.

Não peça por um relacionamento a partir da solidão, não. Dessa forma você estará se movendo na direção errada. Desse jeito o outro será utilizado como um meio e o outro utilizará você como um meio. E ninguém quer ser usado como um meio! Cada indivíduo é um fim em si mesmo. É imoral utilizar qualquer pessoa como um meio.

Primeiro aprenda a ser sozinho. A meditação é um meio de ficar sozinho.

Se você consegue ser feliz enquanto está sozinho, você aprendeu o segredo de ser feliz. Agora você pode ser feliz com alguém. Se você é feliz, então tem algo a compartilhar, a dar. E quando você dá, você ganha; e não o contrário. Então, nasce um desejo de amar alguém.

Ordinariamente, a necessidade é a de ser amado por alguém. É uma necessidade errada. É uma necessidade infantil; você não é maduro. É uma atitude de criança.

Uma criança nasce. É claro, a criança não pode amar a mãe; ela não sabe ainda o que é o amor e ela não sabe quem é a mãe e quem é o pai. Ela é totalmente impotente. O seu ser ainda precisa ser integrado. Ela não é um inteiro; não está junta ainda. Ela é somente uma possibilidade. A mãe precisa amar, o pai precisa amar, a família precisa regar a criança com amor. Dessa forma ela aprende uma coisa: todo mundo tem que amá-la. Ela nunca aprende que ela tem que amar. Então a criança irá crescer, e se ela permanecer presa a essa atitude de que todo mundo tem que amá-la, ela irá sofrer por toda a vida. O seu corpo terá crescido, mas a sua mente terá permanecido imatura.

Uma pessoa amadurecida é aquela que conhece a outra necessidade: a de que agora eu tenho que amar alguém.

A necessidade de ser amado é infantil, imatura. A necessidade de amar é madura.

E quando você está pronto para amar alguém, um belo relacionamento irá crescer daí, de outra maneira, não.

“É possível que duas pessoas em um relacionamento sejam más uma com a outra?” Sim, isso é o que está acontecendo no mundo todo. Ser bom é muito difícil. Você não é bom nem consigo mesmo. Como você pode ser bom para outra pessoa?

Você sequer ama a si mesmo! Como poderá amar alguém? Ame a si mesmo, seja bom para consigo.

Os seus chamados santos religiosos têm ensinado que nunca se deve amar a si, nunca ser bom para si mesmo. Seja duro com você! Eles têm ensinado que você deve ser agradável com os outros e duro consigo. Isso é absurdo.

Eu ensino que a primeira e mais importante coisa a fazer é ser amoroso com você mesmo. Não seja duro; seja suave. Preocupe-se consigo. Aprenda a se perdoar – mais e mais e mais uma vez – sete vezes, setenta e sete vezes, setecentas e setenta e sete vezes. Aprenda como se perdoar. Não seja duro; não seja hostil em relação a si mesmo. E então você irá florescer.

Nesse florescimento você irá atrair uma outra flor. Isso é natural. Pedras atraem pedras; flores atraem flores. Então haverá um relacionamento em que há graça, há beleza, em que há uma benção. Se você conseguir encontrar um relacionamento assim, o seu relacionamento crescerá em uma prece; o seu amor se tornará um êxtase e pelo amor você saberá o que é o divino.

OSHO

terça-feira, 12 de maio de 2009

Pra Pensar

Com uma vida tão curta, com uma fonte de energia tão pequena, é simplesmente estupidez desperdiçá-la com tristeza, com raiva, com ódio, com ciúme. Aproveite a vida com amor, aproveite-a fazendo algo criativo, com amizade, com meditação. Faça com sua energia algo que o eleve.  E quanto mais alto for, mais fonte de energias estarão disponíveis para você. No ponto mais elevado da consciência, você é quase um Deus.

OSHO

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Amor inventado.

Quando a gente conhece uma pessoa, construímos uma imagem dela. Esta imagem tem a ver com o que ela é de verdade, tem a ver com as nossas expectativas e tem muito a ver com o que ela "vende" de si mesma. É pelo resultado disso tudo que nos apaixonamos. Se esta pessoa for bem parecida com a imagem que projetou em nós, desfazer-se deste amor, mais tarde, não será tão penoso. Restará a saudade, talvez uma pequena mágoa, mas nada que resista por muito tempo. No final, sobreviverão as boas lembranças. Mas se esta pessoa "inventou" um personagem e você caiu na arapuca, aí, somado à dor da separação, virá um processo mais lento e sofrido: a de desconstrução daquela pessoa que você achou que era real.

Milhares de pessoas estão vivendo seus dias aparentemente numa boa, mas por dentro estão desconstruindo ilusões, tudo porque se apaixonaram por uma fraude , não por alguém autêntico. Ok, é natural que, numa aproximação, a gente "venda" mais nossas qualidades que defeitos. Ninguém vai iniciar uma história dizendo: muito prazer, eu sou arrogante, preguiçoso e cleptomaníaco. Nada disso, é a hora de fazer charme. Mas isso é no começo. Uma vez o romance (romance também pode ser apenas uma amizade) engatado, aí as defesas são postas de lado e a gente mostra quem realmente é, nossas gracinhas e nossas imperfeições. Isso se formos honestos. Os desonestos do amor são aqueles que fabricam idéias e atitudes, até que um dia cansam da brincadeira, deixam cair a máscara e o outro fica ali, atônito. Quem se apaixonou por um falsário, tem que desconstruí-lo para se desapaixonar. É um sufoco. Exige que você reconheça que foi seduzido por uma fantasia, que você é capaz de se deixar confundir, que o seu desejo de amar é mais forte do que sua astúcia. Significa encarar que alguém por quem você dedicou um sentim e nto nobre e verdadeiro não chegou a existir, tudo não passou de uma representação - e olha, talvez até não tenha sido por mal, pode ser que esta pessoa nem conheça a si mesma, por isso ela se inventa. 


Da escritora Martha Medeiros